Relacionamos abaixo as principais informações sobre a abertura e funcionamento de uma Clínica de Fisioterapia.
A Fisioterapia é uma ciência da saúde que estuda e pesquisa sobre o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades tanto nas alterações patológicas quanto nas psíquicas e/ou orgânicas, cujo objetivo é promover, preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de um órgão, sistema ou função.
Suas ações são fundamentadas em recursos físicos e terapêuticos manuais dentre eles a cinesioterapia, eletroterapia, mecanoterapia, massoterapia, hidroterapia, termoterapia e crioterapia que previnem, curam, reabilitam e dão funcionalidade aos indivíduos que sofreram alguns distúrbios cinéticos funcionais gerados por alterações genéticas, por traumas ou por doenças adquiridas.
Para atuar com um negócio na área de Fisioterapia, o profissional terapeuta, desde que possua formação acadêmica superior, pode atuar, como profissional liberal em qualquer fase do desenvolvimento humano, desde o nascimento até a velhice, seja na prevenção, na reabilitação ou na remissão de acometimentos que reduzem a capacidade funcional do indivíduo.
Tradicionalmente, o terapeuta presta serviços nas áreas da saúde como clínicas, consultórios, centros de reabilitação, hospitais, asilos e em pesquisas acadêmicas.
Recentemente, novos espaços têm surgidos para esta profissão, como a área da educação, esporte e setor empresarial. Desta feita, pela sua posição como profissional liberal, o fisioterapeuta, poderá abrir consultórios ou clínicas, prestar serviços em hospitais, prefeituras, escolas especiais, clubes, academias entre outros tipos de estabelecimento.
História
Conhecendo a História da Fisioterapia na Antiguidade (mais ou menos entre 4.000 a.C. e 395 d.C.) havia uma preocupação em eliminar as doenças através a utilização de agentes físicos (sol, luz, calor, água e eletricidade), massagens e exercícios físicos.
Segundo Shestack (1979), “Os médicos na Antiguidade conheciam os agentes físicos e os empregavam em terapia. Já utilizavam a eletroterapia, sob a forma de choques com um peixe elétrico, no tratamento de certas doenças”. Ainda nessa época, a China registra obras de cinesioterapia em 2.698 a.C. Na mesma época na Índia usa-se de exercícios respiratórios para evitar a constipação.
A Idade Média, caracterizada por uma ordem social estabelecida no plano divino, foi uma época de lacuna em termos de evolução nos estudos e na atuação na área da saúde.
A alta valorização da alma neste período e o interesse pelo desenvolvimento da capacidade física pelas camadas mais privilegiadas parecem ter sido responsáveis por essa lacuna. Desenvolveu-se, portanto nesta época uma fisioterapia destinada a outros fins que não o curativo e sim o de incremento da potência física.
Após esse período de estagnação dos estudos, surge o Renascimento (período entre os séculos XV e XVI), descrito como um momento de crescimento científico e literário. Há então, uma retomada dos estudos onde o interesse não se destina apenas a concepção curativa, mas também a manutenção do estado normal existente em indivíduos sãos.
Entre os séculos XVIII e XIX ocorre a industrialização, momento caracterizado por um avanço na utilização de máquinas e uma transformação social determinada pela produção em larga escala. Houve o desenvolvimento das cidades, bem como surgiram condições sanitárias precárias, jornadas de trabalho estafantes, e condições alimentares insatisfatórias que provocaram a proliferação de novas doenças.
O surgimento de novas patologias e epidemias exigiu da medicina um desenvolvimento nos estudos. Nessa época parece que todos os estudos na área de saúde concentraram sua atenção ao “tratamento” das doenças e sequelas e deixou de lado as outras vertentes iniciadas na época renascentista, a “manutenção” de uma condição satisfatória e a “prevenção” de doenças.
A atenção ao “tratamento” faz surgir à ideia de atendimento hospitalar. Mais tarde, ainda no século XIX, surgem as especializações médicas. A Fisioterapia parece ter seguido a mesma direção dividindo-se em diferentes especialidades.
No decorrer da história pode se perceber que a fisioterapia sofreu todas essas oscilações, passando pela atuação curativa na antiguidade, pela estagnação na Idade Média, pela atenção preventiva concomitante a curativa durante o Renascimento e novamente pelo direcionamento puramente curativo durante a industrialização.
No Brasil, a utilização dos recursos físicos na assistência à saúde iniciou-se por volta de 1879, na época da industrialização, devido ao grande número de acidentados do trabalho, e seus objetivos eram voltados para a assistência curativa e reabilitadora.
Em 1929 o médico Dr. Waldo Rolim de Moraes, instalou o serviço de fisioterapia do Instituto Radium Arnaldo Vieira para atender aos pacientes da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Posteriormente organizou o serviço de fisioterapia do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Na década de 50 a incidência de poliomielite atingia índices alarmantes e como conseqüência o número de indivíduos portadores de sequelas motoras e que necessitavam de uma reabilitação para a vida em sociedade.
O número de pessoas acometidas pelos acidentes de trabalho no Brasil se apresentava como um dos maiores da América do Sul, e essa expressiva faixa populacional precisava ser reabilitada para reintegrar o sistema produtivo do país.
Em 1951 surge no Brasil o primeiro curso para a formação de técnicos em fisioterapia. Em 1956 surgiu o primeiro curso com duração de dois anos para formar fisioterapeutas que atuassem na reabilitação (Sanchez, 1984, p.31).
Em 1969 a fisioterapia no Brasil foi regulamentada como profissão através do Decreto-Lei nº 938 de 13 de outubro de 1969.
Mercado
A fisioterapia se divide em três grandes áreas de atuação: a Ortopedia, a Neurologia e a Respiratória. Dentro destas áreas, destacam-se suas abrangências:
• Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional: Atuam na investigação, prevenção e tratamento das doenças dos ossos, músculos, articulações e ligamentos. Pode atuar em fratura, torções, amputações e lesões musculares, inclusive evitando que estas ocorram e evitando, em alguns casos, uma cirurgia, trabalhando de forma preventiva.
• Fisioterapia Geriátrica: Atua junto ao idoso e proporciona uma melhor qualidade de vida a este, promovendo uma melhor postura, uma marcha equilibrada, uma melhora da auto-estima, evitando a depressão e o sentimento de incapacidade.
• Fisioterapia Pediátrica: Promove um melhor nível de vida para as crianças, principalmente àquelas que apresentam desenvolvimento psicomotor abaixo dos padrões considerados normais para sua faixa etária.
• Fisioterapia Desportiva: O fisioterapeuta atua na prevenção, no planejamento, implantação, coordenação e supervisão de programas destinados à recuperação funcional de atletas amadores e profissionais.
• Fisioterapia Reumatológica: Com exercícios que ativam a circulação e desenvolvem as articulações, a fisioterapia está indicada para pacientes com reumatismos, artrites, artroses e osteoporose.
• Fisioterapia Preventiva: Além de tratar lesões têm papel fundamental na prevenção, como conscientizar a população em geral, especialmente as crianças, quanto à postura, prevenindo alterações posturais e evitando complicações posteriores.
• Fisioterapia Cardiorrespiratória: Nesta área, o fisioterapeuta lida com a avaliação e o tratamento de pacientes com distúrbios pulmonares crônicos ou agudos. Emprega métodos e uma grande variedade de exercícios terapêuticos.
• Angiologia: O fisioterapeuta avalia e desenvolve um programa de assistência para pacientes com uma variedade de distúrbios vasculares, com o objetivo de melhorar a circulação sanguínea, aumentarem a resistência física aos exercícios, aliviar a dor etc.
• Fisioterapia Estética: Atua nessa área, prevenindo o aparecimento de cicatrizes hipertróficas e para facilitar o pré e pós- operatório de cirurgias plásticas. Atua ainda, na celulite, flacidez muscular, estrias, envelhecimento cutâneo, queimaduras, e acne.
• Queimados: Usando como principal recurso a cinesioterapia. Tem como objetivo, desenvolver os movimentos do paciente que sofreu queimaduras.
• Fisioterapia Neurológica: Tem a função de reabilitar pacientes com problemas neurológicos.
• Fisioterapia do Trabalho: Atua na análise ergonômica do local, dos objetos do trabalho e principalmente, para orientarem e auxiliarem os seus funcionários a terem a postura correta no trabalho e a prevenir contra acidentes de trabalho.
• Fisioterapia Hospitalar intensiva: Atua nas enfermarias de hospitais e UTI’s, com pacientes acamados. Envolvem trabalhos respiratórios, neurológicos, cardiológicos, alongamentos, higiene brônquica, fortalecimento dos músculos etc, enfim são cuidados específicos para reabilitar a respiração, a parte neurológica e o aparelho musculoesquelético. E é o fisioterapeuta o responsável por esse tratamento.
• Dermatofuncional: quem passa por qualquer tipo de cirurgia, independentemente de ela ser geral ou plástica, pode (e deve) contar com a ajuda de um fisioterapeuta para amenizar os desconfortos pós-operatórios por meio de massagens.
• Grupos especiais: as pessoas que sofrem com limitações em seus movimentos, como idosos e portadores de mobilidade reduzida precisam de um fisioterapeuta para ter seus músculos estimulados. Isso evita que estes fiquem atrofiados, e ajuda na sua recuperação.
Além destas áreas, o fisioterapeuta se enquadra de várias formas ao mercado, visto que ele é um profissional de promoção e prevenção da saúde.
O mercado de trabalho para o fisioterapeuta, apesar de existir na atualidade grande disputa é, sem dúvida, amplo, tendo em vista alguns fatores relevantes como localidade, especialidade e forma de atuação. A grande disputa, a maior concentração de profissionais, está nos grandes centros. Nas regiões circunvizinhas às capitais, existem ainda maiores oportunidades de negócios.
Público Alvo
O público consumidor no negócio de fisioterapia é bastante abrangente e formado por pacientes que utilizam convênio médico e outros que se beneficiam através de consultas particulares.
Além destes, existem também os atletas e ex-atletas, funcionários de empresas, que podem fazer parte de seus clientes.
É importante estabelecer parcerias com entidades, associações de trabalhadores e empresas contratantes de planos de saúde, os quais representam a maioria da clientela.
Recomenda-se estudar os hábitos, comportamentos, gostos dos clientes e também acompanhar as tendências do mercado, para que o seu negócio esteja sempre atualizado.
Oportunidades
Envelhecimento da população brasileira
O momento atual é composto pelo culto a beleza, em prol da autoestima e bem estar tanto físico como emocional. A prestação de serviços na área de saúde e bem-estar está em crescimento e apresenta um enorme potencial.
Segundo projeções do IBGE a partir do Censo 2010, todas as faixas etárias até 25 anos terão peso menor na população em 2017 (40,3% do total da população) do que em 2010 (45,0% do total da população), ao passo que os demais grupos ampliaram sua participação.
Na base da pirâmide, a representatividade do grupo de 0 a 4 anos no total da população cai de 4,1% (meninos) e 4,0% (meninas) em 2010 para 3,5% e 3,4% em 2017. Simultaneamente, a participação da faixa com mais de 65 anos avança de 6,8% em 2010 para 8,5% em 2017.
Com a tendência de envelhecimento da população brasileira temos observado um crescimento do mercado a ser explorado na área da fisioterapia. Esse mercado está associado a busca de descanso, vitalidade e longevidade com maior qualidade de vida.
Ameaças
Forte concorrência e necessidade de atualização constante
Por ser um mercado em expansão, a criação clínicas de fisioterapia tem atraído cada vez mais novos empreendedores. Nesse sentido, os concorrentes têm apresentado uma taxa de crescimento significativa.
O grande problema é que muitos desses concorrentes encontram-se no mercado informal e existe uma disparidade entre os preços praticados por empresas e por profissionais informais.
Os concorrentes se dividem em dois grupos:
- Formais: centros de descanso e bem-estar, terapia estética, hotéis, academias, etc.
- Informais: massoterapeutas e esteticistas.
Além disso, o setor da saúde apresenta novas técnicas a cada dia o que exige a implantação constante de novas tecnologias e tratamentos para satisfazer os clientes efetivos e mais fiéis a empresa.
Portanto, o investidor deve-se manter antenado às constantes inovações do setor.
Localização
Para se definir a localização da sua Clínica de Fisioterapia, há a necessidade de se definir antes de tudo, qual será o público-alvo do seu negócio.
Qual o segmento de mercado que deverá atingir?
O mercado pode ser segmentado por área geográfica, por origem de pacientes, dentre outros critérios. Este é um fator preponderante para o sucesso de seu empreendimento.
Definida a situação do público-alvo, passe então a definir o local onde a clínica será instalada. Analise com cuidado o bairro, a situação de acesso, estacionamento, segurança com foco na facilidade para o seu cliente. Se existe transporte coletivo atendendo a localidade e outros meios de acesso que facilitem e proporcione conforto para seu cliente.
Busque um imóvel que de preferência seja amplo e de fácil locomoção interna. Deve oferecer uma infra-estrutura necessária para a instalação do empreendimento e proporcionar espaço para crescimento do mesmo.
Procure nesta etapa, conhecer seus concorrentes, realizando pesquisas, através de visitas, contatos, buscando conhecer a operação em todos os detalhes. Agindo assim, evitará cometer os mesmos erros que ele e reduzindo desgastes desnecessários e custos.
Também é possível montar uma pequena clínica de fisioterapia em salas comerciais, casas ou em parcerias com hotéis.
O local deverá ficar próximo ao centro da cidade ou em uma avenida de grande fluxo e deverá sempre contar com a disponibilidade de estacionamento próprio.
Exigências Legais e Específicas
Para dar início ao processo de abertura da empresa é necessário que se cumpram os seguintes procedimentos:
1) Consulta Comercial: Antes de realizar qualquer procedimento para abertura de uma empresa deve-se realizar uma consulta prévia na prefeitura ou administração local. A consulta tem por objetivo verificar se no local escolhido para a abertura da empresa é permitido o funcionamento da atividade que se deseja empreender. Outro aspecto que precisa ser pesquisado é o endereço. Em algumas cidades, o endereço registrado na prefeitura é diferente do endereço que todos conhecem.
Neste caso, é necessário o endereço correto, de acordo com o da prefeitura, para registrar o contrato social, sob pena de ter de refazê-lo.
Órgão responsável: Prefeitura Municipal (Secretaria Municipal de Urbanismo).
2) Busca de nome e marca: Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca que será utilizada.
Órgão responsável: Junta Comercial (no caso de Sociedade Empresária) e Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
3) Registro do contrato social: Este passo consiste no registro do contrato social. Verifica-se também, os antecedentes dos sócios ou empresário junto a Receita Federal, por meio de pesquisas do CPF.
Órgão responsável: ·Junta Comercial.
4) Solicitação do CNPJ: Nesta etapa será realizado o registro do contrato social junto a Receita Federal. O processo ocorre, geralmente, de forma integrada com o registro na Junta Comercial
Órgão responsável: ·Receita Federal.
5) Solicitação da Inscrição Estadual: Essa etapa será realizada apenas para clínicas que irão realizar algum tipo de comércio. Se não houver comercialização, a empresa está isenta.
Órgão responsável: ·Receita Estadual
6) Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda: O Alvará de licença é o documento que fornece o consentimento para empresa desenvolver as atividades no local pretendido. Para conceder o alvará de funcionamento a prefeitura ou administração municipal solicitará que a vigilância sanitária faça inspeção no local para averiguar se está em conformidade com a Resolução RDC nº 216/MS/ANVISA, de 16/09/2004.
Órgão responsável: Prefeitura Municipal (Secretaria Municipal da Fazenda).
7) Matrícula no INSS: Cadastro realizado juntamente com o registro na Receita Federal.
Órgão responsável: Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS
Além de todos esse processos, o empreendedor deverá registrar sua clínica de fisioterapia junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA que tem por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados.
O empreendedor deverá consultar ainda o órgão de fiscalização ambiental (Feam) ou a Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Supram, a fim de obter esclarecimentos sobre regularização ambiental, e se for o caso obter a Certidão de Dispensa – CD junto ao órgão ambiental competente.
O empreendedor(a) que resolver abrir uma Clínica/Consultório de Fisioterapia, além de ter que providenciar as etapas acima citadas, terá também que cumprir as seguintes exigências legais:
Para que uma Clínica de Fisioterapia possa funcionar regularmente, a legislação em vigor exige que ela seja dirigida por fisioterapeuta que exercerá a atividade na qualidade de responsável técnico, devidamente habilitado para o exercício das funções.
O exercício da atividade na área de fisioterapia é permitido somente aos portadores de habilitação profissional, pois esta atividade de saúde é regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69, Lei 6.316/75, e resoluções do COFFITO, Decreto 9.640/84, Lei 8.856/94.
Registro no CREFITO
Pessoa Jurídica
a) Responsabilidade Técnica pelo serviço da empresa perante o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – CREFITO;
b) Comprovação do registro do profissional no CREFITO;
c) Registro da empresa no CREFITO.
Pessoa Física
a) Registro do Profissional no CREFITO;
b) Cadastramento do seu consultório no CREFITO.
Todo estabelecimento cuja atividade requer a participação de fisioterapeuta, como é o caso das Clínicas de Fisioterapia, está obrigado a se registrar no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – CREFITO de sua região.
Estrutura
A estrutura de uma clínica de fisioterapia deverá ser montada de acordo com o planejamento do empreendedor. O espaço deverá contemplar os seguintes espaços:
• Recepção e sala de espera;
• Sanitários com adaptações para portadores de deficiência física;
• Consultórios para avaliação fisioterapêutica;
• Sala de aplicações com aparelhos;
• Setor de pediatria (salas de atendimentos);
• Setor cardiorrespiratório (sala de testes e sala de aerossolterapia);
• Setor de cinesioterapia e mecanoterapia (amplo espaço para atendimentos individuais e em grupos);
• Setor da preventiva (ampla sala destinada aos grupos de idosos e, atualmente, de mastectomizadas);
• Setor de massoterapia (voltado para técnicas manuais, massagens tradicionais, chinesas e outras);
• Setor de hidroterapia (piscina terapêutica aquecida e adaptada, salas para turbilhão, sala para parafina);
• Escritório/administração e;
• Depósito.
A estrutura contará ainda com ambiente climatizado, com iluminação indireta, paredes de pintura acolhedora e mobiliário específico. É muito importante lembrar que a decoração é um elemento fundamental nesse segmento pois é importante que os clientes se sintam bem acolhidos em um ambiente agradável e relaxante.
Novas Tendências
A popularização dos termos “orgânico”, “consciência ecológica” e “sustentabilidade” se faz presente nas estruturas dos hospitais e clínicas mais modernas, principalmente no mercado internacional. Nesse sentido, uma opção de estrutura em consonância com estas tendências alia espaços agradáveis e ao mesmo tempo ecologicamente corretos. Para tanto, a planta arquitetônica da clínica de fisioterapia é desenvolvida estrategicamente buscando minimizar o impacto ambiental, e especialmente:
a. Maximizar a utilização da luz solar, reduzindo a necessidade de energia;
b. Promover adequado e fácil acesso às áreas e processos de reciclagem de materiais; e
c. Facilitar uma possível expansão física do espaço quando do crescimento da operação da clínica de fisioterapia, evitando obras desnecessárias e utilização excessiva de materiais de construção.
São poucas as clínicas que se preocupam com as pessoas portadoras de deficiências físicas e pouca mobilidade. Nesse sentido, uma clínica adaptada às necessidades desse público pode representar uma grande oportunidade de negócio. Para tanto, devem ser instaladas rampas de acesso, elevadores especiais (no caso de clínicas com mais de um andar) e instalações específicas de apoio no banheiro e vestiário.
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